Essa review vai ser interessante! Essa bike foi analisada pela MBA em 2008 vencendo vários comparativos em anos seguintes em diferentes versões (X1, X2), ganhou 4,5 pontos de 5 possíveis da WMB e em 2009 faturou a “Escolha do Editor” da Bc na versão X1 e em 2008 na versão X2.
Eu digo que será interessante porque essa é a minha bike e consequentemente, um bom parâmetro para saber o quanto as opiniões desses meios de comunicação batem com as minhas.
Totalmente reestilizada em 2008, essa trail bike ganhou mais curso (127 mm) na traseira e emagreceu 244 g só no quadro!
Em termos de peças ela reúne rodas Mavic Cross Max ST, amortecimento Fox (F120RL e RP23), freios Juice 7, transmissão Shimano (XT/XTR) / Race Face Deus e componentes Race Face Deus. Com isso o peso final fica em torno de 11,8 kg com pedais Shimano 520 (bate com a minha).
Todos foram categóricos em afirmar que a suspensão traseira funciona muito bem em descidas, principalmente as de alta velocidade (concordo). Para as subidas e no plano é necessário acionar o nível de plataforma mais alto (3) do shock. Só assim não se sentirá movimentos indesejados do conjunto, obtendo-se uma pedalada firme, quase como uma cross country (concordo). Nas frenagens, mesmo extremas (com a roda travada), a suspensão traseira continua funcionando e proporcionando estabilidade (concordo).
As curvas de alta são impecáveis graças aos excelentes pneus Kenda Nevegal com composto de borracha mais dura no centro (+ rolagem) e mais macia nas laterais (+ tração) (concordo). As curvas de baixa são intuitivas, graças ao design equilibrado que centraliza o peso do biker e a baixa altura do movimento central.
No entanto, nem tudo são flores! Na WMB houve quem não gostasse da mesa longa (100 mm) dizendo que ela diminuía a velocidade de esterçamento (se é que essa palavra existe) pilotagem. Outros adoraram isso, principalmente os menos agressivos (concordo com esses). A lacuna entre os tamanhos de quadros (18 e 20 polegadas) foi um problema para alguns (eu me dei muito bem com o 18 e tenho 1,8 m de altura e, portanto discordo nesse ponto).
Para o pessoal da Bc, o garfo deveria ter no mínimo 130 mm. Eu discordo! Deveria ter 140 mm e ser um garfo mais forte (um Fox Float por exemplo). Nas descidas com erosão e frenagens mais fortes é possível sentir o garfo torcendo e tirando um pouco da estabilidade da bike. Para 2011, esse problema deve ter diminuído, já que a Giant no modelo X1, top de alumínio, adotou o Fox F125RL, mas com espiga (e consequentemente a caixa de direção também) de diâmetro duplo 11/8 e 1 ½ e eixo de 15 mm para o cubo dianteiro aumentando a rigidez do quadro e do garfo!
Mas infelizmente graças a essas mudanças, o design do quadro mudou! Ficou mais feio! Para mim, a observação da MBA é perfeita: “Se beleza matasse, a Trance X0 2008 seria a primeira na lista dos mais procurados do FBI”!
Enfim, esta é uma grande bike, feita por uma grande empresa (grande mesmo, a Giant faz as bikes para a Specialized, Trek e Santa Cruz). Pena que no Brasil a marca não seja tão forte!
E parece que apesar das divergências em alguns pontos específicos, no geral a minha opinião bateu com as das revistas e sites.
Logo vou colocar umas fotos dela!
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