quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Para quem acha que já sabe tudo sobre “Mountain Biking”!


Não foi uma surpresa ver a ótima qualidade e grande quantidade de informações no Manual de Mountain Bike e Cicloturismo editado pela Editora Kalapalo, afinal de contas, o autor do livro é meu amigo pessoal e sei como ele persegue a perfeição em tudo que faz!

O que me surpreendeu foi descobrir que ainda tenho muito a aprender!

Eu me considerava um mountain biker experiente, afinal são quase 20 anos de trilhas, mas a cada página lida eu me deparava com alguma novidade. E assim foi até a última página.

A qualidade geral do guia (papel, impressão, etc.) é excelente, os textos são muito claros, didáticos e objetivos, as fotos muito bem tiradas e um dos modelos é bem bonitão por sinal (é claro que sou eu, kkkkk).

Agora, falando sério, recomendo o manual a todos – iniciantes ou “macacas e macacos velhos”!


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Crônica brilhante sobre a invisibilidade dos ciclistas!!!


VER E SER VISTO

Já desejou ter super poderes? Pois é relativamente fácil hoje em dia, basta montar em uma bicicleta em São Paulo.

“Ah,” – você diria – “mas é preciso muita perna, fôlego e coragem para sair pela cidade pedalando.”

“Ah,” – eu diria – “não é deste tipo de poder possível que estou falando.”

Penso na invisibilidade mágica que o ciclista adquire no trânsito entre carros e pedestres. Especialistas recomendam que se estabeleça contato visual com o pedestre ou motorista distraído para se concretizar como indivíduo. Porém, muitas vezes, este recurso se mostra inócuo e pode ser letal confiar nele.

Não adianta estar na mão certa, à direita, com sinalização na bike – fato é que o ciclista vai quase sempre surpreender e ser surpreendido.

O pedestre em São Paulo gosta de andar na rua, aguardar para atravessar na rua, bem por onde tem de passar o inconveniente ciclista, que pede licença e ouve grito, palavrão, reclamação e ainda tem que aguentar cara feia.

Com motoristas e motociclistas não é muito diferente. É claro que há simpatizantes e simpáticos por trás dos volantes, mas todo mundo odeia ciclista, conforme me explicou um motociclista no semáforo vermelho.

Essa pesada afirmação primeiro me fez sentir muito insegura.  Depois, infelizmente, deu sentido a muitas situações pelas quais já passei e tantos outros ciclistas também, alguns pela última vez.

 Até o charmoso dono da Ferrari que desceu do carro no cruzamento da Mourato Coelho com a Teodoro para reclamar comigo que eu o havia ultrapassado três vezes desde a Avenida Brasil. Este moço com certeza me viu, mas apesar de estar brincando, me assustou com a veemência de sua constatação. É como se estivesse embutido em suas palavras um “Não pode!” ou “Quem você pensa que é?!”.

E mesmo a senhorinha airbag que depois do contato visual simplesmente pulou na minha frente para atravessar a rua. Eu teria ido para o chão em plena Avenida Rodrigues Alves se ela própria não tivesse me agarrado gritando “Minha filha, minha filha, que susto!!!”. Que susto digo eu!

E a clássica jogada de porta para sair do veículo?! Pergunto-me o que uma tomografia do cérebro destas pessoas neste momento revelaria... Talvez que não há comunicação entre seu córtex visual e o pré-frontal, responsável pela emoção e raciocínio.

A bicicleta toma quase o espaço de uma moto, menos da metade de um carro, um quinto de um ônibus ou caminhão, mas deixa os motoristas mais irritados (será que é porque faz com que eles se sintam tolos, parados no trânsito?) e incomoda pedestres que, embora donos das calçadas, insistem em caminhar pela rua. É como se estivéssemos todos em uma disputa imaginária.

Que fique bem claro: esta disputa só se torna real à medida que cada pessoa – motorista, motociclista, ciclista ou pedestre – a torna real. Mas, e o incrível poder da invisibilidade da bicicleta? De onde será que ele vem?

Por Chris Ritchie  

sábado, 3 de março de 2012

E a história se repete!!!!





Parece que estamos revendo o mesmo filme várias vezes. Um ciclista atropelado!
Estou indignado, mas não surpreso!
A situação caótica nas grandes cidades leva a conflitos inevitáveis. Mas em lugares com uma população educada e consciente, os resultados destes conflitos são menos trágicos.
Quando falo em população educada e consciente, não estou falando de pessoas que estudaram em boas escolas, ativistas antenados nas mais recentes ações ecológicas praticadas pelo mundo ou ainda pessoas que lutam pelos direitos deste ou daquele grupo.
Para mim, ser educado e consciente é “enxergar” o outro.
No caso de São Paulo a situação está pior.
Um egoísmo crescente e uma visão errônea de que só temos direitos, toma conta dos cidadãos desta metrópole e está presente em todas as classes, raças, credos, gêneros e idades: no motorista do caminhão de entregas que vai virar à direta, mas vem pela faixa da esquerda para cortar o trânsito porque está atrasado; na senhorinha que come as uvas dentro do supermercado e sai sem pagar por elas, afinal de contas, o dono do supermercado é rico e ela vive de aposentadoria; na executiva bem vestida que fura a fila na padaria para comprar o seu maço de cigarros porque está muito estressada com o volume de trabalho; no pai de família que compra um carro muito maior que sua vaga de garagem só porque ele pode; no camelô que instala sua barraca no meio da calçada porque acredita estar ganhando a vida honestamente; nos estudantes que fecham avenidas para reivindicar o direito de fumar maconha sossegados ou ainda no servidor publico que atende muito mal as pessoas porque acha que recebe pouco. Alista é interminável!
Todos nós estamos confusos sobre o que é certo e o que é errado
O que vou falar pode soar piegas e repetitivo, e se não me engano, está escrito na bíblia, mas uma vida poderia ter sido preservada se todos os envolvidos começassem a “enxergar” o próximo.
Os envolvidos, neste caso, são TODOS os habitantes desse hospício chamado São Paulo!

curta-metragem: VIVA!

curta-metragem: VIVA!: Dia de sol e trânsito, metrô cheio, mal cheiro e suor. Melhor de bicicleta, não poluir mais a Paulista, ser livre, ganhar tempo, brincar ent...